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Para denunciar a «criminalização» do sindicalismo, o LAB concentrou-se frente ao tribunal enquanto se celebrava a audiência. Num comunicado, a central sindical afirmou que este não é um caso virgem nos últimos anos, tendo apontado os exemplos de Busturialdea, Bilbo e Iruñerria (três entre muitos), onde várias pessoas foram julgadas pela sua participação em greves gerais.
Para o sindicato, estes julgamentos têm um objectivo claro: «deslegitimar, isolar, excluir aqueles que enfrentam o modelo que nos está a ser imposto».
Depois de se referir ao ataque a «reivindicações legítimas» por parte de todo o «aparelho de propaganda do sistema», o sindicato afirma ainda que nos últimos anos se tem assistido ao «"vale tudo" para desvirtuar» as convocatórias de greve: decretando-se serviços mínimos de forma «interessada», «escondendo» as razões subjacentes às convocatórias e «criminalizando» os piquetes informativos.
Face a isto, o LAB recorda que a greve é um direito e sublinha que nas paralisações convocadas desde 2009 a adesão tem sido bastante grande e marcada pela ausência de distúrbios. E afirma: «querem-nos intimidar e desmobilizar a todos, mais sai-lhes o tiro pela culatra: em Euskal Herria a luta dos trabalhadores está forte [...] e não é a criminalização, as ameaças ou os tribunais que a vão travar».
Assim, o LAB exigiu o fim das «montagens policiais» e o respeito pelo direito à greve. / Fonte: LAB e Gara