
Em declarações aos jornalistas presentes na concentração realizada frente à Subdelegação do Governo espanhol em Bilbo, a representante do STEE-EILAS, Arantza Fernández Garaialde, sublinhou que, com a aprovação da LOMCE no Congresso espanhol, «não começa nem acaba nada».
«Sabemos que estão a aprovar a lei, mas nós vamos continuar a lutar contra ela e instamos cada qual, governos, instituições e partidos políticos, a opor-se à lei no seu respectivo âmbito», disse. Em concreto, os sindicatos exigem aos governos da CAB e de Nafarroa que «recorram a todos os meios possíveis» para evitar a aplicação do projecto educativo do ministro José Ignacio Wert.
Para além de protestarem contra a aprovação da reforma educativa, os participantes nas concentrações fizeram ainda um apelo à participação na manifestação nacional convocada para o próximo sábado na capital biscainha.

Para estes grupos, a reforma do Governo do PP é «retrógrada, espanhola, doutrinante, elitista e machista». / Ver: naiz.info
AMAIUR protesta no Congresso espanhol
No Congresso espanhol, onde a reforma foi aprovada, o porta-voz da Amaiur, Xabier Mikel Errekondo, afirmou que as forças soberanistas «jamais deixarão que esta lei aberrante» seja imposta a Euskal Herria. «Esta lei cheira a naftalina», disse.
Antes de terminar a sua intervenção, falou em euskara por duas vezes, sendo advertido por isso, e «representou um castigo», esticando os braços para os lados, com um livro em cada uma das mãos. E disse: «É esta a sua Educação, obedecer e calar; se não, castigado como se fazia nas escolas franquistas». / Ver: Amaiur [com vídeo]
ERNAI critica duramente a reforma educativa do PP
