terça-feira, 20 de maio de 2014

Carmen Alba proíbe mobilização da Ahaztuak contra a exposição do Regimento América 66

A Delegação do Governo espanhol em Nafarroa proibiu a concentração que a Ahaztuak 1936-1977 tinha convocado para esta sexta-feira, às 18h00, na Cidadela de Iruñea, contra a exposição sobre Regimento América 66, do Exército espanhol. O evento está a ser alvo de fortes críticas e na Internet já foram recolhidas mais de 24 mil assinaturas a solicitar o seu cancelamento.

Os organizadores do protesto recordam que este regimento militar, com base em Iruñea, assumiu um papel destacado na repressão franquista e que durante a guerra de 36, sob as ordens do general Mola, participou na matança de Valdedios (Astúrias), em que catorze enfermeiras foram violadas e assassinadas, juntamente com uma menina de 15 anos e quatro zeladores de um hospital. A Ahaztuak decidiu adiar a concentração de protesto para 31 de Maio.

Na sexta-feira, dia da inauguração da exposição promovida pelos fascistas do PP, na Zabaldi haverá uma homenagem às vítimas das Brigadas Navarras (19h00), à qual aderiram o Autocarro da Memória e a Coordinadora Interpueblos. / Ver: ahotsa.info

SERVINI OUVIU DEPOIMENTO DOS IRMÃOS KALZADA
A juíza argentina María Servini de Cubría ouviu, durante duas horas e meia, o depoimento de Julen e Elisa Kalzada, filhos de um fuzilado pelas tropas franquistas em Busturia (Bizkaia). Julen Kalzada é padre, esteve preso em Zamora e foi julgado no Processo de Burgos.

A magistrada argentina terminou a sua visita a Euskal Herria com uma conferência de imprensa, esta tarde, em Donostia, depois de se reunir com o autarca da cidade, Juan Karlos Izagirre. A juíza encarregada de investigar os crimes do franquismo não entrou em detalhes, e limitou-se a falar do percurso da sua investigação. / Ver: naiz.info [Na foto: Josu Ibargutxi, da Plataforma Basca contra os Crimes do Franquismo, com Elisa e Julen Kalzada.]