Em resposta à convocatória de colectivos sociais e sindicais da comarca biscainha de Ezkerraldea, cerca de 50 pessoas ocuparam ontem de manhã uma agência da Kutxabank em Santurtzi (Bizkaia), protestando contra os despejos e, em especial, contra o envolvimento da entidade referida. Em 2013, 487 famílias foram postas na rua em Ezkerraldea e a BBK-Kutxabank foi responsável por 65% dos casos, isto num cenário em que os despejos continuam a aumentar.
Com esta acção, pretendeu-se denunciar o aumento do desemprego e da pobreza na comarca e o facto de a Kutxabank diminuir a sua actuação na obra social. A pobreza aumenta e a Kutxabank obtém lucros cada vez maiores (108 milhões de euros em 2013, mais 28% que no ano anterior). Para além disso, os presidentes das três caixas (BBK, Kutxa e Vital) ganharam um milhão de euros em honorários (463 000 euros só para Mario Fernández), afirmaram.
Os colectivos que realizaram esta mobilização exigiram que a Kutxabank seja um banco público e solidário, que esteja ao serviço da obra social e das necessidades das populações, que financie os municípios, de forma a poderem fazer frente às necessidades do povo; que acabe com os despejos, que empreste dinheiro a pequenas empresas, lojas, cooperativas, para que assim possam criar emprego digno e de qualidade; e que deixe de investir na indústria de armamento.
Ocupação duma agência da BBK-Kutxabank [Tele7Radio7]
Ver: herrikolore.org e boltxe.info