No dia 22, Iñaki Gonzalo Casal, Kitxu, esteve no Zirika! kultur gunea, em Bilbo, a falar da sua obra Cómo no quererte, Alba! e de uma das imprescindíveis: Alba. A sessão, organizada pelo Komite Internazionalistak, incluiu ainda intervenções artísticas de Txanba Payés (cantor salvadorenho) e Ikatz. [Vídeo de Koska Irratia; o tema de fundo é «Las Banderas», de Sandino Primera e Maria Rivero.]
«A 10 de Setembro de 1990, nos cafezais das encostas do vulcão de Santa Ana, em El Salvador, Begoña García Arandigoien foi ferida e capturada viva durante um confronto entre uma patrulha das Forças Armadas de El Salvador e uma coluna da guerrilha do Exército Revolucionário do Povo (ERP), da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN). Depois, foi violada, torturada e executada com um tiro na nuca pelo Exército salvadorenho.
Eram os anos da guerra civil que assolou El Salvador - entre Janeiro de 1980 e Julho de 1991 -, que terminaria com os acordos de paz de 1992.
Dois anos mais tarde, Iñaki Gonzalo, Kitxu, jornalista e escritor, seria encarcerado, e foi atrás das grades que escreveu Cómo no quererte, Alba! (Txalaparta, 2010), a biografia por vezes imaginada, por vezes real, de uma mulher, Alba, que deixou tudo - casa, família, amigos e amigas - para colaborar, primeiro, num hospital salvadorenho na Nicarágua e, depois, em Santa Ana, na frente, com a FMLN, em El Salvador». / Mais informação: Komite Internazionalistak
sábado, 24 de maio de 2014
Conversa sobre Alba e o livro: «Cómo no quererte, Alba!»
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