Muita gente acorreu ao local em protesto, concentrando-se na Praça de Sants, já que a Polícia cortava os acessos ao Can Vies. O último dos 12 ocupantes que resistiam no interior do centro social foi retirado às 19h00.
Às 20h00, cerca de 4000 mil pessoas participaram numa manifestação de protesto. A dada altura, um grupo de manifestantes queimou contentores, atacou fachadas de agências bancárias, bem como uma unidade móvel da TV3, que ficou completamente queimada. Começaram, então, as cargas dos Mossos por todo o bairro, que provocaram vários feridos.
Ataque a La Directa
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Quando viram que a Polícia tinha intenções de entrar na redacção, os ali presentes baixaram a persiana. Os polícias tentaram impedi-lo e, como não conseguiram, um dos agentes partiu um vidro, acabando por ferir um colaborador de La Directa, que teve de receber assistência médica, com vários vidros espetados na cara e no tórax.
Carga contra jornalistas à porta do La Directa Depois de fechadas as persianas e com as pessoas protegidas no interior, os agentes foram-se embora; voltaram mais três vezes, numa das quais agrediram uma jornalista da SER às portas da redacção de La Directa. / Ver: lahaine.org
Ver também: «Despejado o histórico centro social autogerido Can Vies (Catalunya)» (BorrokaGaraiaDa)
«Demitiu-se o director-geral dos Mossos d'Esquadra, Manel Prat» (naiz.info)
Adenda: esta madrugada: «Novos confrontos nos bairros de Sants e Gràcia, em Barcelona» (naiz.info)