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Ora, se se tiver em conta que estes presos são submetidos à política de dispersão e que, neste caso, a cadeia fica a cerca de 500 km de Euskal Herria, é praticamente impossível aos familiares efectuarem estas visitas a um dia de semana, pelo que ficam limitados às visitas «normais», de 40 minutos.
É para denunciar esta situação que os presos políticos bascos da cadeia referida vão entrar em luta e foi por isso que ontem, dia de feira em Vivonne, familiares e amigos dos presos bascos decidiram começar ali uma campanha de sensibilização para esta situação, distribuindo panfletos informativos pelas pessoas que andavam pela feira. / Ver: tolosaldeko_ataria e naiz.info
Organismos, bares e cidadãos juntam forças na Txantrea pelos direitos dos presos
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Dezenas de cidadãos participaram ontem na conferência de imprensa que decorreu no bairro iruindarra da Txantrea para dar a conhecer o apoio recebido pela campanha que teve como lema «Dispertsiorik ez. Txantrean nahi ditugu». A reivindicação centra-se em três pontos: o fim da dispersão, o respeito pelos direitos dos presos políticos bascos e a participação, a 17 de Maio, no dia da defesa dos direitos dos presos no bairro.
Nesse dia, realiza-se o «Txantreara eguna», em que a festa e a reivindicação andarão juntas. Jogar-se-á a final do torneio de pelota «Pilotakadaz pilotakada», será apresentada a iniciativa «Txantreako lorategia», e haverá concertos e festa. Para as 18h00 está prevista a realização de um cordão humano contra a dispersão. / Ver: ahotsa.info / Vídeo: Txantreara Eguna (TX Telebista)