Em solidariedade com o preso político basco Ibon Iparragirre, que tem uma doença grave, cerca de 80 pessoas foram ontem até à cadeia de Navalcarnero para exigir o seu regresso a casa.Para além das pessoas que se deslocaram de Ondarroa (Bizkaia) e de outros pontos de Euskal Herria, também estiveram no local pessoas provenientes de Saragoça, Madrid e Barcelona, que tentaram transmitir mensagens de apoio, cantando, gritando palavras de ordem e tocando a txalaparta.
Os familiares visitaram o preso e encontraram-no «bem em termos de ânimo», mas, segundo afirmaram, ainda não lhe fizeram os exames médicos necessários. Desde que foi encarcerado, há dois meses e meio, já perdeu sete quilos.
A doença de Iparragirre é incurável e irreversível, e mantê-lo na prisão só irá agravar a sua situação, denunciaram. / Ver: naiz.info / Ver também: askapena.org / Fotos: Elkartasun martxa (Turrune!)
A TXANTREA DISSE NÃO À DISPERSÃO
Realizou-se, ontem, no bairro pamplonês da Txantrea o «Txantreara Eguna», uma jornada festiva e reivindicativa contra as violações dos direitos das e dos presos políticos bascos e, sobretudo, contra a política de dispersão que lhes é aplicada.No âmbito desta jornada, jogou-se a final do campeonato de pelota «Pilotakadaz Pilotakada», que a Etxerat promoveu em todo o território basco contra a dispersão. Depois do almoço popular, na Kaskallueta Elkartea, cerca de mil pessoas participaram num cordão humano, que ligou o bairro à sede do PP em Iruñea. Desta forma, a Txantrea disse alto e claro ao partido no poder no Estado espanhol que a maioria da sua população quer o fim da dispersão.
Os participantes foram passando um testemunho «floral» (símbolo da iniciativa) de mão em mão e deixaram na sede do PP um manifesto que reúne as reivindicações deste dia. Para o final da jornada estava agendado um concerto na Akelarre taberna e, para quem quisesse continuar a festa até mais tarde, havia gaupasa até às três e meia da madrugada na Peña Armonia Txantreana. Ver: ahotsa.info
