Ontem, 13 de Maio, cerca de 70 trabalhadores da Universidade Pública de Nafarroa (UPNA) concentraram-se para apoiar as duas pessoas despedidas pela Ekilore, empresa encarregada da manutenção dos jardins no campus, e exigir a sua reintegração.
Numa nota, o sindicato LAB afirma que a empresa ganhou o concurso público para a manutenção dos espaços verdes na UPNA e que procedeu ao despedimento de dois funcionários que há cinco anos trabalhavam no campus. A Ekilore já tinha anunciado que não queria contar com os serviços destes dois trabalhadores; no caso de um deles, por desempenhar as funções de delegado sindical na empresa anterior e, assim, ter de ser enquadrado como delegado também na Ekilore. Como tal, a surpresa não foi grande quando, ao dirigirem-se aos escritórios da empresa no primeiro dia, para irem buscar a farda, receberam uma carta de despedimento.
Com o apoio de outros/as trabalhadores/as, Koldo e Peli, os funcionários despedidos, têm estado a realizar diversas acções de luta nas instalações universitárias, e ontem cerca de 70 trabalhadores concentraram-se para exigir a reintegração imediata de ambos na Ekilore.
Estas acções de protesto visam não apenas denunciar o ataque aos trabalhadores perpetrado pela Ekilore, mas também responder à direcção da UPNA, que diminuiu o orçamento para a manutenção dos jardins e, assim, permitiu que a qualidade dos serviços hoje seja pior e que estas situações ocorram. / Ver: LAB e LAB
Ver também: «Cordão humano em Bilbo para impedir o despejo de três famílias» (Berri-Otxoak via lahaine.org)
Em resposta à acção convocada por diversos colectivos sociais biscainhos, uma centena de pessoas realizou um cordão humano entre os escritórios do Banco Popular e a sede do serviço municipal bilbaíno de atendimento a situações de despejo, tendo em conta que a entidade bancária referida vai proceder a três despejos na próxima sexta-feira.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Trabalhadores mobilizam-se na UPNA contra 2 despedimentos na Ekilore
Etiquetas:
ACÇÃO SOLIDÁRIA,
luta laboral,
Notícias,
Repressão