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Afirmou também que a decisão de «prolongar» a dor e o sofrimento dos presos, das suas famílias e amigos visa obter «benefícios políticos». Entre 2008 e 2011, doze presos obtiveram o regime de prisão atenuada por motivos de saúde. «Foi-lhes aplicado com muitos entraves, com muitos problemas, mas existia a possibilidade de um preso doente poder conviver dignamente com a sua doença».
Isto não é possível actualmente, pois os estados «fecharam» o acesso à prisão atenuada depois de a ETA ter anunciado o fim da actividade armada. «É bastante significativo e esclarecedor que a política penitenciária tenha endurecido precisamente depois de a ETA ter cessado a sua actividade», afirmou López de Luzuriaga, que voltou a exigir o fim das medidas de excepção.
«Por que esperam os estados para abandonar a política penitenciária da vingança e da dor?», perguntou a representante da Etxerat, que pediu às pessoas que participem nas manifestações de dia 31 de Maio em Ondarroa e Baiona.
Os familiares de Ibon Iparragirre, Txus Martin e Ventura Tomé aproveitaram a conferência de imprensa para dar conta da situação em que se encontram os três presos políticos. / Ver: naiz.info / Ver também: etxerat.info
ENEKO ZARRABEITIA E JORGE OLAIZ LIBERTADOS
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De acordo com a informação divulgada pelo portal anboto.org, o juiz Pablo Ruz, da AN espanhola, decretou a libertação, sem fiança, do abadiñarra, embora tenha mantido aberto um processo judicial contra ele.
Por outro lado, o portal ahotsa.info fez saber que o preso político basco Jorge Olaiz [na foto], habitante do bairro pamplonês de Sanduzelai, foi hoje libertado. Detido em 2001, conheceu bem a realidade da dispersão, tendo passado por muitas prisões, a última das quais Almeria. Esperava-se que chegasse hoje pelas 20h30 à capital navarra. / Ver: Berria