O colectivo «Mimoak» denunciou hoje a situação de Ibon Iparagirre e dos restantes presos políticos bascos doentes frente à sede das Instituciones Penitenciarias, em Madrid.
Três dos mimos, ataviados com batas hospitalares, seguravam as «grades de uma prisão» à entrada da sede; familiares e amigos seguravam uma faixa em que se lia «No al corredor de la muerte». A acção, que durou cerca de 15 minutos, incluiu a leitura de um comunicado no qual se denuncia tanto a continuidade na prisão dos presos que têm doenças graves como a dispersão que afecta a maioria deles, recordando que «o encarceramento destas pessoas gravemente doentes torna a pena de prisão numa pena de morte não sentenciada. Há presos a quem foram diagnosticadas doenças irreversíveis, comprovadas por informes médicos externos e internos, e, apesar disso, continuam na prisão, em virtude das medidas de excepção que lhes são aplicadas», leu Gotzon Iparragirre.
«Queremos os presos doentes em casa, para que possam receber o tratamento médico adequado, o seu direito à saúde seja respeitado, a sua doença progrida o mais lentamente possível e para que a possam enfrentar rodeados dos seus seres queridos», prosseguiu.
Leitura do comunicado (cas.)
Para denunciar esta situação, também em Madrid, foi convocada para o próximo domingo uma concentração às 11h00 na Praça Tirso de Molina. Para além disso, habitantes de Ondarroa convocaram uma marcha até à cadeia de Navalcarnero, onde se encontra Iparagirre. / Ver: ahotsa.info
sábado, 3 de maio de 2014
O Mimoak denuncia a política prisional frente às Instituciones Penitenciarias
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