A organização internacionalista basca emitiu uma nota em que expressa o seu mais veemente repúdio pela presença em Euskal Herria, a convite da Fundação Sabino Arana, do sacerdote Luis Ugalde, «acérrimo anti-chavista» e elemento associado ao golpe de Estado de 2002. A Askapena denuncia a «cumplicidade» da referida fundação e do partido a que está ligada – o PNV – «com uma figura desta índole».
Luis Ugalde, jesuíta de origem basca e antigo reitor da Universidade Católica Andrés Bello (UCAB, irmanada com a Universidade de Deusto), dará amanhã, dia 16, uma conferência sobre «a situação política actual na Venezuela», no âmbito de uma iniciativa organizada pela Fundação Sabino Arana.
A Askapena refere que esta fundação ligada ao PNV promove o evento, no seu portal, fazendo o elogio do percurso profissional de Luis Ugalde, «mas omitindo elementos-chave para se entender realmente que figura está a convidar para reflectir sobre a situação na Venezuela».
«Com efeito, foi o sacerdote Luis Ugalde que em Março de 2002 mediou, dando-lhe também a sua bênção pública, o pacto entre empresários, donos de meios de comunicação, políticos e militares que viriam a perpetrar, um mês depois, o golpe de Estado», afirma a Askapena, considerando que se está na presença não só de um feroz opositor ao chavismo, «mas também de um verdadeiro golpista, que não hesitou em apoiar o derrube de um Governo democraticamente eleito».
Assim, a Askapena repudia com veemência a sua presença em Euskal Herria e denuncia a cumplicidade da Fundação Sabino Arana e do PNV com tal personagem. / Ver: askapena.org
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
A Askapena repudia a presença em EH do golpista Luis Ugalde
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