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Antes do início do julgamento, os arguidos efectuaram declarações à comunicação social, criticando a atitude do Município e do autarca, por considerarem que aquilo que «o incomodava» era a ikurriña, e que não existiam outros motivos técnicos ou de segurança que justificassem o atraso na cerimónia do txupinazo.
Os arrantzale bizardunak reclamaram o fim da Lei dos Símbolos, que hoje em dia impede que a ikurriña esteja presente nas instituições públicas navarras, e lembraram que, depois do franquismo, a Câmara Municipal de Iruñea içou esta bandeira até antes das de Gasteiz e de Bilbo.
A bandeira «foi exibida com toda a normalidade durante a primeira legislatura municipal posterior à morte de Franco. Nessa altura, as leis não fizeram mais que dar expressão ao que os democratas haviam exigido durante o franquismo». Já hoje uma parte importante do povo é alvo de exclusão e repressão em Sanfermines consecutivos, actos públicos e folclóricos, por via da «discriminatória» Lei dos Símbolos; inclusive, alguns representantes institucionais chegaram a ser multados e ameaçados, denunciaram.
O Ministério Público pede cinco meses de prisão para cada um pelo crime de «desordem pública» e a Câmara Municipal de Iruñea pede dois anos de cadeia e a interdição de participar em eventos ou espectáculos públicos da mesma natureza.
Sanferminak 2013: ikurriña «making-of» [ahotsa] Ver: ahotsa.info e twitter do jornalista Martxelo Díaz