terça-feira, 14 de outubro de 2014

Terceira greve na Bizkaibus com adesão de 100 por cento

Ontem, 13, os trabalhadores da Bizkaibus – empresa de transporte rodoviário de passageiros – realizaram a terceira de várias greves convocadas para este mês por diversos sindicatos. Em causa está o cumprimento, por parte da Deputação Foral, do acordo firmado há um ano com vista à manutenção dos postos de trabalho e o respeito, por parte das empresas a quem o serviço foi concessionado, das condições de trabalho e dos acordos colectivos vigentes.

Ontem mesmo, enquanto os trabalhadores da Bizkaibus voltavam a aderir em massa à luta pelos seus direitos, os sindicatos reuniram-se com representantes da Deputação Foral da Bizkaia – revela o LAB numa nota –, no decorrer da qual deixaram claro que não vão desconvocar as greves se não houver um compromisso firme, da parte da deputação e das empresas, no sentido de se respeitar os direitos dos trabalhadores e os seus postos de trabalho, consagrados no acordo de há um ano.

O LAB refere ainda que a deputação se comprometeu a estudar as propostas dos sindicatos, que ficam agora à espera para ver até onde é que a instituição foral está disposta a ir. Para o LAB, a luta irá prosseguir até que as concessionárias e a deputação assumam um compromisso real em defesa da melhoria dos serviços e do emprego na Bizkaibus.

Como ainda nada mudou, a convocatória das próximas greves mantém-se: dias 15, 17, 20, 21, 23 e 24; por tempo indeterminado a partir de dia 27. Na nota, o LAB, que felicita os trabalhadores pela adesão de 100% nas três greves realizadas em Outubro, faz um apelo à população para que não se deixe enganar pela Deputação Foral e se una aos trabalhadores na defesa da qualidade dos serviços e do emprego. / Ver: LAB Sindikatua e uriola.info

ACÇÃO CONTRA O ELEVADO DESEMPREGO EM EZKERRALDEA
Diversos colectivos sociais e sindicatos da região biscainha de Ezkerraldea ergueram um muro simbólico frente à agência do Lanbide (Serviço de Emprego) em Sestao, em protesto contra os cortes nas prestações sociais e a elevada taxa de desemprego. Os colectivos lembraram que na Margem Esquerda há 21 400 desempregados – taxa de 20% – e que 57% das pessoas sem emprego não recebem qualquer tipo de subsídio ou prestação. Criticaram ainda a política de cortes aplicada pelos municípios da região, bem como «as más práticas do Lanbide». / Ver: boltxe.info