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Os sindicalistas do LAB entraram na sede do Governo de Lakua em Bilbo, por volta das 11h00, para protestar contra a falta de palavra dos seus responsáveis políticos, que em Maio assumiram perante o LAB o compromisso de incentivar a negociação no sector do metal e que, hoje, se mantêm calados a esse respeito.
Os activistas sindicais permaneceram no espaço até cerca das 11h45, fazendo ouvir palavras de ordem como «a luta de hoje é o emprego de amanhã», «vocês são a troika basca» e «aqui se vive, aqui se decide». Depois, juntaram-se a outros camaradas no exterior e realizaram uma concentração em defesa dos acordos no sector.
Jonan Goñi, da Federação da Indústria do LAB, acusou o Governo de Lakua de se calar e se curvar perante o patronato quando este quer desregular o sector mais importante para o país, tanto pelo número de trabalhadores que abrange como pela dimensão que possui na economia.
O patronato não está interessado na aplicação dos acordos às empresas do sector, porque estes são um obstáculo à precariedade e à degradação das condições de trabalho. Assim, não querem negociar, afirmou Goñi, que sublinhou o facto de o Governo de Gasteiz se portar como um criado ao serviço do patronato. O LAB insiste na defesa da negociação colectiva e vai continuar a lutar pela sua concretização. Como hoje. / Vídeo: reivindicação da negociação colectiva (LAB) / Ver: LAB Sindikatua