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Agora, as autoridades espanholas têm um prazo de sete dias para recorrer da decisão do Tribunal de Magistrados de Westminster; durante este período, o preso político donostiarra permanecerá em liberdade condicional. No decorrer do processo, a defesa de Troitiño argumentou que o seu cliente, que nega as acusações de integração na ETA que lhe são feitas, é alvo de perseguição por parte do Governo espanhol e alegou que não teria um julgamento justo no Estado espanhol.
Trata-se do segundo processo de extradição contra Troitiño na Grã-Bretanha, depois de o primeiro, iniciado com a sua primeira detenção, em Junho de 2012, ter encalhado na sentença do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem sobre a doutrina 197/2006 (conhecida como doutrina Parot), que o tribunal de excepção espanhol lhe queria aplicar para lhe prolongar a pena de prisão já cumprida. Troitiño passou 24 anos em várias prisões do Estado espanhol. / Ver: pakitoarriaran.org