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O LAB sublinhou que a decisão de subcontratar trabalhadores partiu dos partidos que estiveram no poder em Euskal Herria, sobretudo PNV, PSE e UPN, e que a dimensão do problema é hoje considerável, «graças à contínua política de privatização de serviços». Para os empresários, esta prática «foi um grande negócio, financiado com dinheiro público», pois viram os lucros aumentar à custa da precariedade, defendeu o sindicato.
Para o LAB, o caminho da privatização baseou-se em «duas mentiras»: a de que a gestão privada é melhor que a pública (o que choca com a deterioração dos serviços); a de que reduz os custos (o que não acontece, pois «é preciso» garantir a margem de lucro à empresa subcontratante).
O aumento do número de trabalhadores subcontratados nos últimos anos – afirmaram os representantes do LAB – é o exemplo mais claro da «política subordinada e ao serviço dos de sempre, os empresários amigos do poder». As empresas subcontratantes mantiveram os níveis de lucro graças à redução dos custos do trabalho, ou seja, reduzindo direitos (emprego, salário, condições, segurança e controlo) dos trabalhadores.
Hoje, consolidam-se três tendências que representam um ataque aos trabalhadores: a destruição de emprego; a precarização extrema (com a consequente deterioração das condições de trabalho e da qualidade do serviço prestado); a realização de ofertas abaixo do orçamento público.
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O sindicato já apresentou moções neste sentido em vários municípios, como Donostia e Mungia (Bizkaia). Seguir-se-ão petições nas deputações de Gipuzkoa, da Bizkaia e de Araba; nos municípios de Bilbo, Iruñea e Gasteiz, e junto dos governos de Gasteiz e Iruñea.
Para além de ser sua intenção reunir-se com partidos políticos, o LAB vai também fazer chegar a iniciativa aos locais de trabalho. / Ver: LAB Sindikatua