domingo, 19 de outubro de 2014

Aumenta a repressão sobre o movimento que se opõe ao TGV

Um habitante de Iruñea teve de depor na Audiência Provincial de Navarra, depois de ser acusado da prática do crime de danos no Museu Ferroviário de Castejón, no âmbito de uma acção de protesto contra o TGV realizada em Março.

O Mugitu! realizou, esta sexta-feira, 17, uma concentração frente à Audiência Provincial de Iruñea para denunciar um novo episódio na escalada de criminalização da oposição ao TGV. É que uma segunda pessoa foi incriminada na sequência da acção levada a cabo a 15 de Março deste ano em Castejón, no Museu Ferroviário. A Polícia Foral acusa-a do crime de danos, tal como a uma habitante de Tutera, que foi presente a tribunal a 2 de Setembro último.

A navarra afirmou, então, que nem sequer foi identificada pela Polícia, pois até se dava o caso de, no dia da acção de protesto, se encontrar longe de Castejón – mais precisamente em Orio (Gipuzkoa), onde estava a gozar o fim-de-semana.

A Polícia Foral também avançou com multas, entre os 300 e os 600 euros, para 14 pessoas identificadas nas imediações do Museu Ferroviário naquele 15 de Março; entre os visados há um fotógrafo do Ekinklik e outro da Argazki Press, que se encontravam no local a fazer a cobertura jornalística do protesto. / Ver: ahotsa.info