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Os promotores do movimento escolheram o 12 de Outubro, dia da hispanidade e das forças armadas espanholas – «um feriado estranho e imposto aos povos que o Estado espanhol oprime» –, para se darem a conhecer, através de uma nota de imprensa. Para além disso, aproveitaram o dia para fazer colagens pelas ruas de Lizarra, usando uma figura e dizeres que caricaturam a atitude da Guarda Civil.
Numa nota de imprensa em que, sem recurso a palavras mansas, faz uma análise bastante «realista» daquilo que é a função dos «pikoletos» em Euskal Herria – instrumento de opressão, repressão e desgaste ao serviço do imobilismo do Estado –, o Pikutara! Mugimendua afirma que o país jamais será livre «enquanto estas forças armadas nele permanecerem».
Neste sentido, lembram os múltiplos ataques a que as populações são submetidas pela Guarda Civil e por outras forças policiais – identificações, revistas, ameaças, controlos, milhares de euros em multas, seguimentos, detenções, torturas. O movimento Pikutara! nasce neste contexto, considerando que o caminho a seguir é «a luta e a activação» popular. / Ver: ahotsa.info e topatu.info