O sindicato CNT recordou, na terça-feira, 19, todas as mulheres e homens que fizeram frente à ditadura franquista «do primeiro ao último dia». A homenagem decorreu frente à escultura «Hatz marka / La Huella», no monte Artxanda.
«Elas e eles mostraram-nos que a Revolução Social, dos de baixo e contra os de cima, era tão possível quanto necessária. Só fazia falta coragem, dignidade e compromisso», sublinhou.
Neste sentido, a CNT reivindicou a luta de todas e de todos os seus militantes «em prol de uma sociedade radicalmente livre e justa»: «o vosso caminho continua a ser o nosso», precisou a central anarquista, cujos militantes se destacaram na luta contra o fascismo.
Sobre a questão da impunidade para os criminosos franquistas, a organização sindical recordou que os vários governos surgidos depois da morte do ditador Franco funcionaram como seus «garantes», e acrescentou: «também o foram os partidos que se diziam de esquerda e que na mal chamada transição optaram por trair os seus companheiros e companheiras, em troca de uma falsa paz social que não foi outra coisa senão esquecimento e impunidade.»
No final, a CNT reafirmou o seu compromisso com a luta por um outro modelo social: «Estamos nas ruas e nos locais de trabalho, defendendo os direitos da classe trabalhadora, sempre com uma meta e um objectivo muito claros: construir uma sociedade livre, sem escravos nem exploradores», declarou. / Ver: herrikolore.org
quinta-feira, 21 de julho de 2016
CNT homenageou resistentes antifascistas e reafirmou compromisso com a luta
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