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«Elas e eles mostraram-nos que a Revolução Social, dos de baixo e contra os de cima, era tão possível quanto necessária. Só fazia falta coragem, dignidade e compromisso», sublinhou.
Neste sentido, a CNT reivindicou a luta de todas e de todos os seus militantes «em prol de uma sociedade radicalmente livre e justa»: «o vosso caminho continua a ser o nosso», precisou a central anarquista, cujos militantes se destacaram na luta contra o fascismo.
Sobre a questão da impunidade para os criminosos franquistas, a organização sindical recordou que os vários governos surgidos depois da morte do ditador Franco funcionaram como seus «garantes», e acrescentou: «também o foram os partidos que se diziam de esquerda e que na mal chamada transição optaram por trair os seus companheiros e companheiras, em troca de uma falsa paz social que não foi outra coisa senão esquecimento e impunidade.»
No final, a CNT reafirmou o seu compromisso com a luta por um outro modelo social: «Estamos nas ruas e nos locais de trabalho, defendendo os direitos da classe trabalhadora, sempre com uma meta e um objectivo muito claros: construir uma sociedade livre, sem escravos nem exploradores», declarou. / Ver: herrikolore.org