A guerra é um dos principais negócios do imperialismo. Promovida em todos os cantos do planeta, propicia trilhões de dólares de lucros para as transnacionais, perversamente conscientes das mortes e tragédias que geram.
Apenas a indústria armamentista envolve cerca de 570 bilhões de dólares anuais. Armas de todos os tipos são vendidas indiscriminadamente: aviões, mísseis, foguetes, drones, tanques, metralhadoras, bombas, canhões, revólveres, minas. Os compradores, em geral, são os países ditos como aliados, que implementam os interesses do imperialismo contra países vizinhos ou que simplesmente impõem algum tipo de obstáculo à volúpia do capital.
Ao fomentar guerras, muitas delas fratricidas, as grandes empresas ganham não somente com a comercialização de armas, mas também com a exploração de recursos naturais dos países envolvidos – com destaque para o petróleo – e com a adoção de políticas internas que beneficiam o capital, como a financeirização da economia através das chamadas dívidas públicas, a privatização de empresas estatais e dos serviços essenciais, como a saúde, a educação, a segurança, os transportes etc. / Ver: PCB
«Repressão brutal em França», de CGT (resistir.info)
Terça-feira, em Paris, pela 12.ª vez desde 9 de Março de 2016, várias dezenas de milhares de manifestantes desfilaram para exigir a retirada da Lei El Khomri e a abertura de verdadeiras negociações. Apesar das múltiplas provocações, dos ataques com uma violência incrível, da campanha mediática sem precedentes e da violência verbal de vários responsáveis políticos e patronais, as organizações sindicais, a CGT em primeiro lugar, não cessaram de as evitar.