Há 80 anos, donostiarras «de diversas ideologias (comunistas, socialistas, libertários, abertzales, republicanos…) juntaram-se para fazer frente ao fascismo e tomaram o quartel de Loiola, cujas instalações estavam em poder dos fascistas. Ontem, várias dezenas de pessoas recordaram esse feito e homenagearam os que caíram em defesa da liberdade.
Sindicatos, organizações sociais e forças políticas promoveram a marcha que ontem partiu do Parque de Cristina Enea em direcção aos quartéis de Loiola, em Donostia. Ali, assinalou-se a vitória sobre os fascistas, em 1936, e recordou-se aqueles que perderam a vida no combate pela liberdade.
Pese embora tratar-se de factos ocorridos há 80 anos, os promotores da iniciativa sublinharam a sua «actualidade», numa altura «em que o fascismo e o autoritarismo estão novamente a ganhar força». Actualidade maior no Estado espanhol, onde «os herdeiros políticos do franquismo não só estão no poder, como não deram qualquer passo com vista ao esclarecimento dos seus crimes», disseram.
A marcha foi apoiada pelos sindicatos ELA, CNT, LAB, UGT, Steilas e ESK; as associações Eleak-Libre, Ernai, EH-Donbass Komitea, Eusko Lurra, Euskal Memoriaren Plataforma, Amnistiaren Aldeko eta Errepresioaren Aurkako Mugimendua, Fundación José Unanue das CCOO de Euskadi e GKK; e as forças políticas Eusko Ekintza, PCE-EPK, Podemos, Irabazi, Sortu, Ezker Anitza, EH Bildu, Askatasunaren Bidean e PCPE. / Ver: naiz e SareAntifaxista [com várias fotos]
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Marcha assinalou os 80 anos da vitória sobre os fascistas no quartel de Loiola
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