Diversas associações e sindicatos promoveram uma concentração, na passada quarta-feira, em Barakaldo (Bizkaia) para denunciar «a precariedade e as mortes no local de trabalho».
Sob o lema «La precariedad laboral mata! Lan istripurik ez!», a iniciativa surgiu na sequência da morte de um trabalhador de 48 anos da localidade biscainha, na segunda-feira, no seu posto de trabalho, na empresa Lointek, em Urduliz (Bizkaia).
Para além de manifestarem o seu «apoio e solidariedade» aos familiares e amigos do sinistrado, os promotores da acção recordam, em comunicado, que este ano já morreram 17 trabalhadores em acidentes laborais na Bizkaia e que esta é a segunda morte de um operário de Barakaldo (em Janeiro, M.L.C., de 55 anos, morador no bairro barakaldarra de Zuazo, morreu depois de ter caído do andaime em que trabalhava, num quinto andar).
Em simultâneo, os promotores da mobilização fizeram questão de sublinhar que «a subcontratação, a precariedade, a falta de medidas ao nível da prevenção ou o nulo investimento em medidas de segurança», na maior parte dos casos, contribuem para pôr as vidas dos trabalhadores em risco. Estes factores, conjuntamente com os elevados ritmos de trabalho e as situações de stress, estão quase sempre ligados à ocorrência de acidentes no trabalho, muitos dos quais com consequências fatais, sublinharam.
Entre os promotores da concentração estavam as associações Asamblea Parad@s, Barakaldoko Gazte Asanblada, Berri-Otxoak, Centro Asesor Mujer, «Argitan» e os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEILAS e CNT. / Ver: Berri-Otxoak e LAB