Na primeira semana de 2017, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (COMPAJ), em Manaus, foi palco de uma verdadeira guerra. O massacre deixou 56 mortos, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, e já é a maior carnificina penitenciária desde o episódio ocorrido no Carandiru, São Paulo, em 1992.
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Existem, em ao menos 22 locais do país, prisões entregues para a administração privada, além de uma penitenciária em Ribeirão das Neves (MG) que é constituída por uma parceria público-privada desde a sua criação.
O sucateamento do sistema penitenciário, em conjunto com a ideologia do «bandido bom é bandido morto», embasa a falsa ideia de que a privatização é a melhor saída para a crise de segurança pública. (PCB)
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
«Massacre de Manaus: o retrato da privatização penitenciária»
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