La maza y la cantera é o título de um livro escrito pelo advogado Julen Arzuaga, em que se analisa a repressão contra a juventude basca nos últimos anos.
Segundo explicou o autor na quarta-feira, durante a apresentação da obra, editada pela Txalaparta em colaboração com a Gurasoak, reuniu-se documentação, dados, vivências e testemunhos de jovens que foram alvo de repressão «precisamente pela sua actividade juvenil».
A partir deste trabalho surgiram perto de 1700 fichas sobre jovens que foram detidos, torturados e condenados, e que serviram de base à elaboração do livro.
«É uma informação monstruosa, tanto pelo número de casos recolhidos como pelos testemunhos e vivências, por vezes arrepiantes, que narram os próprios jovens nas páginas», referiu Arzuaga.
O livro aborda a juventude basca «mais consciente e activa, as suas aspirações e anseios», a repressão que sofre por isso e a solidariedade que gera.
No que diz respeito ao título do livro, Arzuaga disse que a juventude basca foi apelidada de cantera em sentido depreciativo, mas que nesta obra o termo é utilizado numa acepção positiva, «já que a cantera é também esse filão de utopias e generosidade que os jovens demonstraram».
E a maza - acrescentou - será a resposta que esses jovens tiveram de suportar por parte do Estado, de juízes, polícias, políticos, jornalistas e «peritos».
I. V.
Fonte: Gara
Segundo explicou o autor na quarta-feira, durante a apresentação da obra, editada pela Txalaparta em colaboração com a Gurasoak, reuniu-se documentação, dados, vivências e testemunhos de jovens que foram alvo de repressão «precisamente pela sua actividade juvenil».
A partir deste trabalho surgiram perto de 1700 fichas sobre jovens que foram detidos, torturados e condenados, e que serviram de base à elaboração do livro.
«É uma informação monstruosa, tanto pelo número de casos recolhidos como pelos testemunhos e vivências, por vezes arrepiantes, que narram os próprios jovens nas páginas», referiu Arzuaga.
O livro aborda a juventude basca «mais consciente e activa, as suas aspirações e anseios», a repressão que sofre por isso e a solidariedade que gera.
No que diz respeito ao título do livro, Arzuaga disse que a juventude basca foi apelidada de cantera em sentido depreciativo, mas que nesta obra o termo é utilizado numa acepção positiva, «já que a cantera é também esse filão de utopias e generosidade que os jovens demonstraram».
E a maza - acrescentou - será a resposta que esses jovens tiveram de suportar por parte do Estado, de juízes, polícias, políticos, jornalistas e «peritos».
I. V.
Fonte: Gara
