Os quatro jovens independentistas detidos na semana passada em Lapurdi vão continuar encarcerados na prisão de Muret Seysses, depois de a audiência destinada a analisar o mandado europeu emitido contra eles pela Audiência Nacional espanhola, que ia decorrer no Tribunal de Pau, ter sido adiada para terça-feira da semana que vem.
A Audiência Nacional espanhola não tinha emitido a documentação necessária ao desenrolar da audiência, facto que foi alegado pela defesa dos quatro jovens, a advogada Amaia Rekarte, para solicitar o seu adiamento.
Olatz Izagirre, Karlos Renedo, Gaizka Likona e Asier Coloma foram conduzidos ao tribunal às 8h30, meia hora antes do início da sessão, rodeados de dezenas de agentes da Polícia francesa, o que dificultou as manifestações de solidariedade dos cerca de sessenta cidadãos bascos que se deslocaram de Euskal Herria até Pau. Destes, 30 puderam entrar na sala do tribunal e, assim, mostrar o seu apoio aos jovens, que, segundo o Movimento pró-Amnistia, estiveram sempre algemados.
No final da audiência, os familiares mais próximos tiveram oportunidade de estar com os detidos durante uns cinco minutos, após os quais os quatro jovens bascos foram de novo levados, entre grandes medidas de controlo e de forma célere.
Multas por afixar cartazes
Entretanto, o Tribunal de Polícia de Baiona condenou Peio Sarraude e Mikel Negueloua a pagar, cada qual, uma multa de 150 euros por terem afixado cartazes em Ipar Euskal Herria. O magistrado tinha solicitado 600 euros de multa para cada um deles.
Em Março último, a Gendarmerie deteve os dois baixo-navarros num controlo e, ao revistar a viatura onde viajavam, interceptou cartazes em que se denunciava o facto de em Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa haver milhares de habitações vazias quando muita gente tem sérias dificuldades para encontrar alojamento. Segundo informou a Askatasuna, desde então os dois jovens foram alvo de «pressões e interrogatórios».
Durante a audiência, diversas pessoas concentraram-se em frente ao Tribunal para mostrar a sua solidariedade a Sarraude e Negueloua, denunciando a «violação da liberdade de expressão».
Notícia completa: Gara
A Audiência Nacional espanhola não tinha emitido a documentação necessária ao desenrolar da audiência, facto que foi alegado pela defesa dos quatro jovens, a advogada Amaia Rekarte, para solicitar o seu adiamento.
Olatz Izagirre, Karlos Renedo, Gaizka Likona e Asier Coloma foram conduzidos ao tribunal às 8h30, meia hora antes do início da sessão, rodeados de dezenas de agentes da Polícia francesa, o que dificultou as manifestações de solidariedade dos cerca de sessenta cidadãos bascos que se deslocaram de Euskal Herria até Pau. Destes, 30 puderam entrar na sala do tribunal e, assim, mostrar o seu apoio aos jovens, que, segundo o Movimento pró-Amnistia, estiveram sempre algemados.
No final da audiência, os familiares mais próximos tiveram oportunidade de estar com os detidos durante uns cinco minutos, após os quais os quatro jovens bascos foram de novo levados, entre grandes medidas de controlo e de forma célere.
Multas por afixar cartazes
Entretanto, o Tribunal de Polícia de Baiona condenou Peio Sarraude e Mikel Negueloua a pagar, cada qual, uma multa de 150 euros por terem afixado cartazes em Ipar Euskal Herria. O magistrado tinha solicitado 600 euros de multa para cada um deles.
Em Março último, a Gendarmerie deteve os dois baixo-navarros num controlo e, ao revistar a viatura onde viajavam, interceptou cartazes em que se denunciava o facto de em Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa haver milhares de habitações vazias quando muita gente tem sérias dificuldades para encontrar alojamento. Segundo informou a Askatasuna, desde então os dois jovens foram alvo de «pressões e interrogatórios».
Durante a audiência, diversas pessoas concentraram-se em frente ao Tribunal para mostrar a sua solidariedade a Sarraude e Negueloua, denunciando a «violação da liberdade de expressão».
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