quinta-feira, 20 de maio de 2010

A Gendarmerie detém cinco pessoas em Lapurdi numa operação contra a ETA

A comunicação social aguarda que terminem as buscas na Rua Sargent Duhau, em Baiona (Gaizka IROZ)
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Três pessoas foram detidas em Baiona - M. Karrera, M. Aranalde, A. Agirregabiria - e duas em Urruña - o sindicalista do LAB E. Aramendi e L. Chevalier - numa operação contra a ETA levada a cabo pela Gendarmerie e na qual participou a Guarda Civil.

Sabe-se que a operação é coordenada pela Direcção Central de Informação e do Interior da Polícia francesa, em colaboração com a Guarda Civil e o CNI. As buscas efectuadas em Urruña terminaram pelo meio-dia (hora de Euskal Herria), tendo os detidos sido levados para a esquadra de Baiona. À tarde, as buscas na casa de Baiona ainda prosseguiam.

A informação tem vindo a ser actualizada na kazeta.info, no Gara, no Berria ou em askatu.org.

Há mobilizações de protesto contra as detenções convocadas para hoje em Baiona, às 18h30, em Urruña, às 19h, e no bairro bilbaíno de Santutxu, às 20h.
Notícia completa: Gara

A esquerda abertzale afirma que «a repressão não é o caminho»
Miren Legorburu deu uma conferência de imprensa em Donostia para apresentar um documento sobre a crise económica.
Questionada pelos jornalistas sobre a operação policial em Lapurdi, Legorburu afirmou que a reflexão «é a mesma que a esquerda abertzale sempre faz, que a repressão não é o caminho».
«A esquerda abertzale deixou bastante claro quais são as bases da solução para o conflito e é nessa aposta política que nos situamos», salientou.

A secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, expressou-se em termos semelhantes algumas horas antes, numa entrevista à Onda Vasca, na qual afirmou que «o Estado prossegue a mesma estratégia repressiva», destacando o facto de que a esquerda abertzale «anda há meses a trabalhar numa aposta» que permita «tomar iniciativas para resolver um conflito, abrir um novo ciclo».

«É isso que defendemos e o Estado não. Se vamos solucionar os problemas definitivamente, se vamos solucionar o conflito definitivamente, é necessária a contribuição de todos, é preciso que todos trabalhemos na mesma direcção, e está claro que o Estado não está disposto a isso», afirmou.
Fonte: Gara