Dezenas de jovens independentistas e familiares seus afectados pelas operações policiais compareceram ontem publicamente em Iruñea para fazer um apelo à participação na manifestação nacional que terá lugar no dia 22 de Maio na capital navarra. Depois de recordarem que durante os últimos três anos mais de 160 jovens foram detidos sob a acusação de pertencerem à Segi e que 103 denunciaram ter sido torturados, denunciaram as penas de prisão que lhes tentaram atribuir, na medida em que algumas das que foram solicitadas poderiam ultrapassar os 40 anos.
Depois de constatarem a existência da prática da tortura, exigiram ao Estado espanhol «que derrogue a lei que possibilita a situação de incomunicação, como lhe é exigido ano após ano pela ONU, como medida mais eficaz para acabar com a tortura.» Para além disso, pediram que derrogue «as leis que permitem a ilegalização de organizações sociais e políticas como medida mais eficaz para acabar com a violação de direitos básicos como o são o de associação, organização, manifestação, expressão, etc.» Neste sentido, fizeram uma aposta na possibilidade de desenvolver «em igualdade de oportunidades e circunstâncias» qualquer projecto social, cultural ou político «sem outros limites que não sejam o da capacidade de cada qual para os levar em frente e o do apoio popular recebido.»
Na conferência de imprensa fizeram um apelo à participação na manifestação de dia 22 e na marcha a Bruxelas, de 29Apoios à manifestação
Até ao momento, vários partidos políticos já mostraram o seu apoio à manifestação, assim como numerosos movimentos sociais e sindicais. A lista completa de adesões será tornada pública na semana que vem, embora já se saiba, tal como a apurtu.org conseguiu apurar, que a Esquerda Abertzale e o EA vão estar presentes na manifestação.
Fonte: apurtu.org
