Doze dos 22 cidadãos bascos processados na causa contra a Udalbiltza deram ontem uma conferência de imprensa em Donostia, na sequência da marcação do início do julgamento para dia 15 de Julho.
Em nome de todos, Maribi Ugarteburu sublinhou que a «democracia é incompatível com o processo contra a Udalbiltza», tendo por isso «chegado a hora de fazer frente às cruzadas de Madrid e de responder como povo, de exigir respeito pelas nossas instituições e pelos nossos representantes».
Lembrou que desde que se iniciou a operação contra a Udalbiltza, há sete anos, tiveram lugar inúmeras mobilizações e que a maioria política e social de Euskal Herria se posicionou contra do julgamento. Exemplo disso são, tal como referiu, a moção do Parlamento de Gasteiz em que se manifestou repúdio pelo processo ou o apoio que os imputados receberam por parte de mais de 2000 cargos eleitos.
Ugarteburu salientou que no processo contra a instituição nacional «não há nada que se possa considerar delito» nem «qualquer prova de que as decisões tomadas em assembleia pelos eleitos fossem ordenadas por agentes externos. Todo o processo contra a Udalbiltza se baseou em meras suposições, e não podem apresentar indícios daquilo que simplesmente é uma grande mentira».
Neste sentido, realçou o facto de que, tal como na sentença do «caso Egunkaria», neste processo as acusações também «invertem o processo indutivo».
Por isso, os 22 arguidos pensam ser necessário criar «uma verdadeira onda de solidariedade e de protesto para reivindicar a legitimidade da Udalbiltza e das instituições democráticas e para denunciar a aberração que este caso representa.»
Assembleia no dia 21 de Maio em Andoain
Assim, fizeram um apelo aos cidadãos, partidos políticos e eleitos abertzales para que, a partir da defesa dos direitos humanos, civis e políticos, fomentem o protesto contra o julgamento da Udalbiltza.
Os processados convidaram ainda todos os agentes sociais, políticos, culturais e sindicais que estejam dispostos a trabalhar «contra esta injustiça» a estarem presentes na assembleia que terá lugar no próximo dia 21 de Maio no Martin Ugalde Kultur Parkea, em Andoain (Gipuzkoa), às 10h30 da manhã.
Fonte: Gara
Em nome de todos, Maribi Ugarteburu sublinhou que a «democracia é incompatível com o processo contra a Udalbiltza», tendo por isso «chegado a hora de fazer frente às cruzadas de Madrid e de responder como povo, de exigir respeito pelas nossas instituições e pelos nossos representantes».
Lembrou que desde que se iniciou a operação contra a Udalbiltza, há sete anos, tiveram lugar inúmeras mobilizações e que a maioria política e social de Euskal Herria se posicionou contra do julgamento. Exemplo disso são, tal como referiu, a moção do Parlamento de Gasteiz em que se manifestou repúdio pelo processo ou o apoio que os imputados receberam por parte de mais de 2000 cargos eleitos.
Ugarteburu salientou que no processo contra a instituição nacional «não há nada que se possa considerar delito» nem «qualquer prova de que as decisões tomadas em assembleia pelos eleitos fossem ordenadas por agentes externos. Todo o processo contra a Udalbiltza se baseou em meras suposições, e não podem apresentar indícios daquilo que simplesmente é uma grande mentira».
Neste sentido, realçou o facto de que, tal como na sentença do «caso Egunkaria», neste processo as acusações também «invertem o processo indutivo».
Por isso, os 22 arguidos pensam ser necessário criar «uma verdadeira onda de solidariedade e de protesto para reivindicar a legitimidade da Udalbiltza e das instituições democráticas e para denunciar a aberração que este caso representa.»
Assembleia no dia 21 de Maio em Andoain
Assim, fizeram um apelo aos cidadãos, partidos políticos e eleitos abertzales para que, a partir da defesa dos direitos humanos, civis e políticos, fomentem o protesto contra o julgamento da Udalbiltza.
Os processados convidaram ainda todos os agentes sociais, políticos, culturais e sindicais que estejam dispostos a trabalhar «contra esta injustiça» a estarem presentes na assembleia que terá lugar no próximo dia 21 de Maio no Martin Ugalde Kultur Parkea, em Andoain (Gipuzkoa), às 10h30 da manhã.
Fonte: Gara