quinta-feira, 20 de maio de 2010

De Nafarroa a Puerto de Santa María, marcha solidária com os presos


Vídeo relacionado com a marcha solidária que partirá de Nafarroa no dia 11 de Junho com destino às prisões de Puerto de Santa María - Puerto I, II e III (em Cádis, Andaluzia) - e que ontem aqui noticiámos, via apurtu.org.
Fonte: apurtu.org

Duas pessoas detidas em Eiheralarre, já em liberdade
Aurore Martin e Jean Luc del Campo foram detidos ontem de manhã pela Polícia francesa na casa que dividem em Eiheralarre (Nafarroa Beherea) e depois conduzidos à esquadra de Pau. Foram postos em liberdade ao princípio da tarde, segundo informou a Kazeta.info, depois de Martin ter sido notificada do mandado europeu emitido contra ela pela Audiência Nacional espanhola, relacionado com a sua imputação no processo contra o Batasuna. A jovem saiu em liberdade sob controlo judicial até 25 de Maio, dia em que terá lugar a audiência para examinar o mandado referido.
Em Março último, o agora suspenso juiz Baltasar Garzón processou Martin juntamente com mais 43 membros da esquerda abertzale pelas suas actividades políticas. A jovem foi detida na operação que teve lugar no dia 24 de Setembro em Lapurdi e Nafarroa Beherea contra o Batasuna, tendo saído em liberdade poucos dias depois.

Inicialmente, pensava-se que a detenção de ontem estava relacionada com a recusa de Martin e Del Campo em realizar testes de ADN em Novembro de 2007, quando foram presos sob a acusação de terem feito uma pintada a favor do preso Joan Bidart. A procuradora de Baiona, Anne Kayanakis, confirmou que, relativamente a este processo, ambos foram notificados para comparecer em tribunal em Julho.
O Movimento pró-Amnistia afirmou que, com estas detenções, o Governo de Paris manifesta a sua «aposta na intensificação da repressão».
Fonte: Gara

Na foto, Aurore Martin (primeira à direita), numa conferência de imprensa do Batasuna.

Detido um dos dois empregados hoteleiros que se recusaram a ir a Madrid
Agentes da Ertzaintza detiveram na terça-feira, pelas 20h30, Julen Orbea, que, tal como José Manuel Rivero, tinha anunciado a sua recusa em deslocar-se à Audiência Nacional, apesar de terem sido citados para depor por causa das fotografias de presos bascos colocadas no seu local de trabalho, o estabelecimento hoteleiro da associação Irrintzia, na Alde Zaharra bilbaína. De acordo com testemunhas oculares, a detenção ocorreu no final de uma concentração de apoio aos presos, tendo então os agentes ido até ao estabelecimento referido.
Fonte: Gara
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Adenda: Julen Orbea foi conduzido à presença do juiz da Audiência Nacional Ismael Moreno, que o mandou seguir em liberdade, embora sujeito a medidas restritivas, pois terá de comparecer em tribunal para assinar de 15 em 15 dias e não poderá sair do Estado espanhol.