Centenas de pessoas juntaram-se ontem ao meio-dia na Avenida de Orreaga, junto ao monólito erigido no local em que agentes da Polícia espanhola dispararam mortalmente sobre Germán Rodríguez, militante do LKI, no dia 8 de Julho de 1978.
No acto foi também lembrado Joseba Barandiaran, jovem mortalmente atingido por disparos policiais, em Donostia, durante uma mobilização de protesto contra os acontecimentos de Iruñea.
Miren Egaña, que conduziu o acto, congratulou-se com o arquivamento do processo contra as peñas Armonía Txantreana e San Fermín, bem como com o facto de o militante abertzale Patxi Urrutia, que foi companheiro de Germán Rodríguez, ter podido estar presente este ano, depois de nos anos anteriores ter passado esta data na prisão.
Entre os aspectos negativos, destacou a rejeição por parte da UPN e do PSN da moção apresentada para reclamar a constituição de uma comissão da verdade com o propósito de investigar os acontecimentos de 1978.
Também houve lugar para a música, que esteve a cargo da charanga Jarauta 69, de Fermin Valencia e do grupo Indecen-Ez.
Na passagem do 32.º aniversário do assassinato de Germán Rodríguez. (eus-cas)
Fonte: apurtu.org