terça-feira, 1 de março de 2011

«O Jokin está tranquilo, sabe que é uma vítima do conflito»


María Luisa ALVARADO e Saioa ZERAIN, mãe e irmã do preso Jokin Zerain, entrevistadas pela jornalista Itziar AMESTOY
Realiza-se hoje na Audiência Nacional espanhola o julgamento de Jokin Zerain, para quem o magistrado da acusação pede 35 anos de prisão pelos estragos causados num retransmissor, calculados em 6000 euros. A sua mãe e a sua irmã avaliam esta situação e a sua detenção, cinco dias apenas depois de ter estado nesse mesmo tribunal.
VER: Gara

A Etxerat denuncia novamente a violência exercida sobre os presos bascos
Já é hora de o mundo conhecer a situação que as presas e os presos políticos bascos têm de enfrentar. Tal como, a dada altura, ficámos a saber da existência dos centros de detenção auspiciados pelas ditaduras chilena ou argentina, das longas e duras greves de fome levadas a cabo pelos presos irlandeses ou as gravíssimas violações cometidas em Guantánamo ou Abu Graibh. O mundo inteiro deve saber que, actualmente, a maior violência política existente na Europa é a que sofrem as presas e os presos políticos bascos.
A perseguição movida contra pessoas foragidas ou no exílio também deve acabar. Nos últimos dias ficámos contentes com o apoio amplo e plural que os oito jovens independentistas encerrados em Izpura receberam. Pedimos às pessoas que participem nas mobilizações de apoio em defesa dos seus direitos. Também fazemos questão de lhes endereçar todo o nosso apoio, tanto a eles e elas como aos seus familiares!
Por fim, queremos referir que a participação do Colectivo de Presos e Presas Políticas no processo é fundamental. Nesse sentido, congratulamo-nos pelo facto de uma delegação do Acordo de Gernika ir estabelecer relações com porta-vozes desse Colectivo, de forma a encarrilar a sua participação no processo iniciado em Euskal Herrias. Reafirmamos que o contributo do EPPK é imprescindível.
Fonte: etxerat.info via lahaine.org

Sobre solidariedade com os «jovens de Izpura», ver também: ateakireki.com