A banda desenhada reivindica o seu espaço como ferramenta para aproximar o público da história dos bascos. Duas novas publicações, assinadas por Martintxo e Tasio, ilustram a conquista de Nafarroa Garaia e abordam episódios transcendentais da história de Euskal Herria.Nafarroa é uma nação muito antiga, cuja história remonta a tempos distantes, longe da existência da fotografia, e sendo que apenas uns quantos dos seus protagonistas ficaram retratos. A fantasia foi a única forma de nos adentrarmos pelos tempos da independência. Agora, os desenhistas deram cara a todas essas personagens, partindo da ironia ou da recreação histórica. O cartunista do Gara, Tasio, e o ilustrador Martintxo acabam de publicar duas bandas desenhadas com as quais, finalmente, se atribuem imagens a um passado durante muito tempo oculto e que, em muitas circunstâncias, foi ocultado.
«A invisibilidade é uma estratégia de domínio», comenta Anjel Rekalde, o homem que forneceu a Tasio o guião em que assentam os desenhos do livro Euskal herriaren historia nafarra, que acaba de sair do prelo. «O domínio dos homens fez que as mulheres se tornassem invisíveis na história e o mesmo se passa com os povos indígenas e os que perdem as guerras», continua Rekalde. / Aritz INTXUSTA e M. LARRINAGA / VER: Gara
