O grupo parlamentar do Bildu na Câmara foral não vai participar na homenagem às Forças de Segurança do Estado que o Governo de Iruñea preparou para o Dia de Nafarroa - que se comemora a 3 de Dezembro -, por considerar que, com o esse reconhecimento, o gabinete de Yolanda Barcina quer premiar a «política de imposição» levada a cabo pelo Estado espanhol em Euskal Herria.
Num comunicado, a coligação abertzale manifestou o seu repúdio pelo acto organizado pelo Governo da UPN-PSN, pois não entendem que o Dia de Nafarroa seja utilizado para homenagear estamentos «questionados por uma parte importante da sociedade» navarra.
Na opinião do grupo parlamentar do Bildu, nesse dia deviam ser homenageados outros cidadãos e cidadãs, como os 44 711 navarros desempregados, os trabalhadores e trabalhadoras que são alvo dos cortes nas despesas sociais ou as mulheres que sofrem a violência machista, entre muitos outros. / Fonte: Gara
Sugestão de leitura:
«Estimada Yolanda Barcina», de Sabino CUADRA LASARTE, deputado eleito ao Congresso espanhol pela Amaiur (Gara)
Rendir homenaje a Navarra dedicando el acto a los Cuerpos y Fuerzas de Seguridad del Estado no deja de ser un auténtico sarcasmo en el día de hoy. Sería mejor que Vd., Sra. Yolanda Barcina, imitando en alguna medida a su colega derechista y actual primer ministro de Gran Bretaña, David Cameron, quien ha reconocido «lo injustificado e injustificable» de la masacre realizada por el Ejército británico en Derry, Irlanda, en el «Domingo sangriento», admitiera también algo parecido en la actuación policial en los casos antes mencionados: sanfermines-78, Gladys del Estal, Mikel Arregi, Mikel Zabalza, Mikel Castillo...
Ver ainda: «Proíbem, outra vez, a conferência do "processo de paz em Euskal Herria" na Universidade de Salamanca» (askapena.org)
Se há pouco mais de meio ano a censura fascista conseguia estabelecer um precedente e ilegalizar uma conferência na Universidade, ontem a história repetia-se com a conferência convocada pela Yesca e pela Red Roja.
«Comunicado de prensa ante la prohibición de la charla sobre el "Proceso de paz en Euskal Herria"», de Yesca e Red Roja (kaosenlared.net)