A Amaiur está a estudar as iniciativas que vai levar a cabo depois de conversas tidas pelos seus deputados no gabinete do Congresso espanhol terem ido parar à imprensa, tal como foi revelado hoje pelo Gara e o naiz.info.
Na conferência de imprensa que os deputados e as deputadas da coligação deram hoje em Iruñea para fazer uma avaliação do primeiro ano de governação do PP, Maite Aristegi referiu que têm «indícios bastante claros» de que foram alvo de escutas, que se trata de uma questão «séria» e que ainda não decidiram os passos que vão dar.
A coligação fez o balanço do primeiro ano do mandato de Rajoy, destacando que ficou marcado pelo «imobilismo e a paralisia» no que à resolução do conflito em Euskal Herria diz respeito.
No plano económico, os representantes da Amaiur consideraram que ficou marcado pela aplicação «crua das mais graves medidas anti-sociais concebidas pelo BCE, o Banco Mundial, o FMI e a União Europeia». Afirmaram que as medidas de Rajoy «visam sobretudo garantir que as grandes fortunas, os banqueiros e as empresas de armamento continuem a manter os seus benefícios» e que os cortes aprovados pelo PP «provocam o desmantelamento paulatino da saúde, da educação, do acesso às prestações sociais, pensões...». / Ver: naiz.info
Ver também: «Mobilização do LAB frente às sedes de UPN, PP e PSN para exigir uma Comissão de Investigação sobre a Caja Navarra» (boltxe.info)