Jovens donostiarras detidos em diversas operações - em 2007, 2009 e 2011 - compareceram publicamente ontem em Donostia, com familiares e Txerra Bolinaga, membro do Eleak, para chamar a atenção para a situação de dezasseis jovens processados acusados de pertencer à Segi, em especial a de Ekaitz de Ibero, condenado a quatro anos e três meses e em «risco iminente» de ir parar à prisão. Com a intenção de recolher apoios e preparar uma resposta unitária, vão dar início a uma ronda de contactos com diversos agentes.
O caso remonta a 2007, quando 26 jovens donostiarras foram detidos pela Polícia espanhola, onze dos quais ficaram incomunicáveis e «sofreram torturas na esquadra. Foram obrigados a assinar aquilo que os polícias quiseram. Depois, tomando como base esses papéis manchados, magistrado do MP e juízes abriram dois processos contra eles».
Quinze foram condenados a seis anos de prisão e estão à espera da decisão firme do Supremo. Três foram absolvidos. E De Ibero foi punido com uma pena que pode conduzir ao seu encarceramento, apesar de «o único elemento incriminatório ser a declaração de culpa assinada por via da tortura».