A Audiência Nacional espanhola aceitou o recurso de apelação apresentado pela defesa de Aurore Martin contra o auto em que se decretou o seu encarceramento, a 2 de Novembro último.
O tribunal considera que actualmente não existe «risco de ocultação de provas» por parte da militante do Batasuna e impôs-lhe o pagamento de uma fiança de 15 000 euros, a obrigatoriedade de comparecer no tribunal ou na esquadra mais próximos da sua residência entre os dias 1 e 5 de cada mês e de fornecer uma morada no Estado espanhol, para poder receber as notificações.
Numa entrevista concedida à Infozazpi Irratia, a advogada de Martin, Jone Goirizelaia, congratulou-se com a decisão, que corrige o «grande erro» da detenção e posterior encarceramento de Martin, falho de qualquer «sentido jurídico, nem em consonância com o novo tempo político que se vive em Euskal Herria».
Goirizelaia referiu que a saída da prisão de Aurore Martin é uma boa notícia «para ela, para a sua família, mas também para todas as pessoas de Ipar Euskal Herria que trabalharam para isso».
A detenção de Aurore Martin provocou uma onda de mal-estar no País Basco Norte a nível social e político. Desde então, representantes políticos de diversas sensibilidades políticas reclamaram a libertação da militante do Batasuna. / Notícia completa: naiz.info / Ver: Berria
Erromo: faleceu a mãe do preso político Iñaki Gonzalo Casal, Kitxu
Ontem, noticiámos um conjunto de actividades solidárias com os presos políticos bascos organizadas pelo Herrira de Itzubaltzeta/Erromo (Getxo, Bizkaia) para esta quadra, em que um dos visados era o conterrâneo Iñaki Gonzalo Casal, Kitxu. Hoje, ficámos a saber que a mãe deste tinha falecido. [Na foto, Kitxu a ser levado de carro, na última visita que fez à mãe, antes de a Ertzaintza começar a carregar sobre os habitantes do bairro que se juntaram para o apoiar. (Ukberri.net)]
A mãe do preso político de Erromo morreu ontem ao fim da tarde. O funeral realiza-se na segunda-feira, dia 24, mas o comité local do Herrira ainda não sabe a que horas. Deverá ser, muito provavelmente, na igreja de San José.
A mãe do preso encontrava-se bastante doente. Nos últimos catorze meses, Kitxu foi trazido por duas vezes da prisão de Villanubla (Valhadolide) até Erromo para a visitar: em Outubro de 2011 e no dia 21 de Março de 2012. Se não lhe aplicarem a «Doutrina Parot», Kitxu deverá sair em Maio. No entanto, a doença levou a mãe sem que visse o filho em liberdade. Em princípio o preso deve ser trazido para Erromo, para que possa assistir ao serviço fúnebre. / Fonte: algortaHerrira / ADI EGON: «Amaren hiletarako ekarriko dute Kitxu»
Fonte: Koska Irratia
