Numa conferência que decorreu no centro cultural Koldo Mitxelena, em Donostia, os escritores Dorleta Urretabizkaia e Fito Rodríguez leram um comunicado no qual mais de 60 escritores expressam a sua adesão à manifestação de 12 de Janeiro em Bilbo. Para além de Urretabizkaia e Rodríguez, aderiram à mobilização Edorta Jiménez, Tere Irastortza, Kirmen Uribe, Joan Mari Irigoien, Ixabel Etxeberria, Pako Aristi, Jon Arretxe, Mikel Garmendia, Karmele Jaio, Ander Iturriotz, Irati Jiménez, Aitxus Iñarra, Lutxo Egia, Eider Rodríguez, Paddy Rekalde, Xoxe Estévez e Cristina Maristany, entre outros.
Sublinharam que, se «não tivessem estado presos em cárceres espanhóis mais de uma vez, porventura não seriam escritores».
Referiram-se a muitos escritores que conheceram a prisão por razões políticas, como Bernat Etxepare, Jose Aristimuño, Aitzol, Estepan Urkiaga, Lauaxeta, Koldo Mitxelena ou José Luis Álvarez Enparantza, Txillardegi, precursor do romance basco, que teve de escrever no exílio.
Também se referiram ao «escritor mais laureado actualmente, Joseba Sarrionandia», que manda os seus textos do exílio, e a outros que estiveram na prisão, como «Xabier Amuriza, Mario Onaindia ou Mitxel Sarasketa, e outros que ainda lá estão, como Jokin Urain ou Mikel Antza».
Consideram que «está na altura de falar e de escrever», «recordando todas as vítimas», e de «dar visibilidade à situação de todos os que ainda estão presos». Por isso, decidiram aderir à mobilização de 12 de Janeiro, convocada pelo Herrira. / Fonte: naiz.info / Ver: Berria
«A Ahotsak adere à marcha nacional pelos presos políticos de dia 12 em Bilbo» (boltxe.info)
Em Buenos Aires, exigiu-se a amnistia para os presos políticos bascos
Convocados pelo Capítulo Argentina de Euskal Herriaren Lagunak (EHL) (Amigos do Povo Basco), várias centenas de militantes de organizações e sindicais fizeram ouvir consignas como «Amnistía ya» e «Basta de represión española y francesa al pueblo vasco» concentraram-se em pleno centro de Buenos Aires para pedir a liberdade dos 600 presos bascos que se encontram nos cárceres espanhóis e franceses por lutar pela libertação de Euskal Herria.
Tratou-se da última actividade do ano dos membros dos EHL Argentina, que, tal como em Euskal Herria, recordaram os presos bascos nas últimas sextas-feiras de cada mês. / Notícia completa: askapena.org