Três opositores ao TGV foram absolvidos depois de terem sido julgados pela participação em acções de protesto em Nafarroa. Um deles esteve na ocupação do Museu Ferroviário de Castejón e os outros dois prenderam-se aos mastros das bandeiras de Espanha e da UE na varanda de Deputação Foral, em Iruñea.
A situação foi revelada num comunicado pelo Mugitu mugimendua, que recordou as circunstâncias em que ocorreu a acção de protesto contra o TGV e em defesa dos serviços básicos ferroviários no Museu Ferroviário de Castejón, em Março de 2014; a atitude repressiva das várias polícias que apareceram no local; a tentativa de incriminar jornalistas, bem como uma pessoa cuja presença no protesto se veio a demonstrar não ser possível, e um morador do bairro pamplonês de Etxabakoitz, a quem se procurou imputar um crime de danos - «felizmente», o embuste acabou por ser tão claro para o juiz como para os demais presentes em Castejón, e o iruindarra foi absolvido.
No que diz respeito ao protesto na capital navarra, ocorrido em Novembro de 2013 contra o TGV e em apoio aos tartalaris que tinham adoçado as faces de Barcina com merengue, os dois participantes foram acusados de resistência à autoridade e de desobediência, e podiam apanhar um ano e oito meses de prisão, respectivamente. O Mugitu, sem deixar de recordar que a pepetarra na Delegação do Governo espanhol espetou com 450 euros de multa a 33 pessoas que observaram o protesto na rua, informa que, mais uma vez, os delírios policiais foram desmontados em tribunal - um vídeo realizado pela Eguzki Bideoak mostrou que não existiu qualquer tipo de resistência ou desobediência à autoridade. / Ver:lahaine.org