
A associação Etxerat refere, numa nota, que o director da cadeia não respondeu à luta dos presos, que, no mês passado, viram as visitas limitadas a duas, pelo que Iurgi Mendinueta, Aitor Elizaran, Igor Suberbiola, Ibon Goieaskoetxea, Joseba Iturbide, Juan Jose Oses e Andoni Goikoetxea iniciaram a greve de fome. Para além disso, quando estão no pátio, recusam-se a regressar às celas, como forma de protesto. Os presos políticos corsos Cedric Courbey, Xavier Ceccaldi, Laurent Susini e Eric Marras também aderiram a esta luta.
Os presos referem que, quando houve obras na cadeia, a direcção alegou falta de espaço para lhes reduzir o número de visitas – e os presos aceitaram, com a promessa de que regressariam ao regime normal após as obras. Contudo, findas as obras, a direcção não cumpriu o acordo e o provisório tornou-se definitivo, sem aviso. Na carta, os presos dizem «ter a noção de que isto é consequência da política de afastamento familiar» que lhes é imposta como «medida acrescida à sua condenação e que se baseia numa política de fundo político-repressivo». / Ver: etxerat.info (eus / cas)
Correcção: «São quatro os presos políticos bascos em greve de fome» (etxerat.info: eus / cas)