Mais uma vez, dezenas de bascos assumem o compromisso da luta internacionalista para dar início à troca de experiências e construir pontes solidárias entre os povos mergulhados em lutas de libertação. Nos dez destinos escolhidos para este ano, os activistas irão conhecer terras e fábricas ocupadas e geridas pelos trabalhadores; aprenderão com a democracia que se baseia na auto-organização popular, a participação do povo, conselhos comunais ou modelos de organização de poder popular; verão como construir projectos educativos soberanos e viverão a tenacidade de quem resiste à brutal repressão.
Conhecendo, aprendendo, vendo, vivendo o «de fora», os activistas bascos têm a responsabilidade de divulgar a luta de Euskal Herria «aos quatro ventos». Irão falar da firmeza do povo basco para alcançar a sua libertação nacional e social e explicar a repressão incessante que sofre da parte dos estados espanhol e francês: dispersão, ocupação policial, detenções, vigilâncias, ameaças, perseguições e julgamentos políticos.
Numa altura em que a Askapena e cinco dos seus militantes são alvo de perseguição judicial, a organização basca sublinha a importância destas brigadas e a necessidade de reforçar o internacionalismo. / Ver: askapena.org
