
Koldobike Muniain, representante das herriko tabernas afectadas, disse que estes espaços serão defendidos e apelou à participação nas mobilizações convocadas para o próximo fim-de-semana para denunciar o «roubo» que se pretende levar a cabo. Sublinhou que, com esta sentença, o Supremo Tribunal espanhol reproduz o grande confisco fascista de 1936, acrescentando que se trata de mais um elo na cadeia de imposições da parte de um Estado que nunca rompeu com o seu passado fascista.
Muniain afirmou que as herrikos são «símbolo e exemplo do esforço e da auto-organização popular». «O esforço, o trabalho e o contributo económico de muitos milhares de pessoas permitiram que, durante décadas, dezenas de terras e bairros de Euskal Herria tivessem espaços abertos para actividades culturais, para o debate e a actividade política, ao serviço dos movimentos populares e de inúmeras dinâmicas locais. É isto que o Estado quer fazer desaparecer com o confisco ou, melhor, o roubo», criticou.
Disse ainda que o saque destes espaços evidencia a «impotência de um Estado que perdeu a batalha política»; por isso, quer «roubar à esquerda abertzale e à sua base social os seus espaços». «Não aceitamos esta sentença» e «defenderemos as herriko tabernas», insistiu. / Ver: topatu.info e naiz