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Representantes de vários colectivos deram uma conferência de imprensa em Donostia, na segunda-feira, 8, para apelar à participação na mobilização, e nela recordaram que, nos oito anos passados desde o início das obras do TGV, se pôde verificar «a queda de um mito, a sua inviabilidade e o seu nulo benefício social. O fracasso de um projecto que dilapida milhões, obriga a cortar verbas destinadas a necessidades sociais básicas e está a provocar importantes danos a nível social, económico e ambiental».
Afirmaram que «aqueles que tentam impor este projecto não dizem quanto gastaram até agora» e que, pese embora a sua «teimosia», o TGV «ficou sem ligação a Paris e a Madrid» e os tempos previstos para unir as capitais de Araba, Bizkaia e Gipuzkoa «vão aumentando, até se tornarem praticamente iguais aos do carro ou do autocarro. Igualmente absurdo é o facto de o TGV em Nafarroa ir de nenhum sítio para lado nenhum, sem ligações com a CAB ou Aragão», sublinharam.
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Os porta-vozes destacaram ainda o facto de a precariedade e a sinistralidade laborais serem frequentes entre os trabalhadores das obras do TGV, «grande parte dos quais subcontratados em condições laborais e de segurança péssimas, que já levaram sete vidas». / Ver: naiz e ahtgelditu.org [com lista de promotores e apoiantes]