
O julgamento era para começar a 28 de Maio na Audiência Nacional espanhola, mas a juíza Angela Murillo adiou-o para dia 11, depois de os oito réus, de braços dados, terem gritado «Euskal gazteria aurrera» [juventude basca, avante].
Os militantes da Ernai Irati Sienra, Gotzon Elizburu, Maialen Etxebarria, Mikel Button, Aitor Anda, Garazi Mugertza e Mikel Moreno, bem como a jornalista Iraitz Salegi, são acusados de «enaltecimento do terrorismo» - uns por participarem no acto político do festival Gazte Danbada, em 2013, e a última por fazer a cobertura jornalística. Ministério Público e acusação particular pedem penas de prisão que oscilam entre os 18 e os 24 meses.Ver: uriola.info
Ver também: «Processo judicial contra a juíza Angela Murillo por manter ilegalmente na prisão sete jovens bascos» (ahotsa.info)
Numa conferência de imprensa em Bilbo, os advogados Atxarte Salvador e Kepa Mantzizidor afirmaram que Xabat Moran, Marina Sasgastizabal, Ainhoa Villaverde, Bergoi Madernaz, Igarki Robles, Aiala Zaldibar e Ibon Esteban, julgados por alegada militância na Segi e condenados a seis anos de cadeia, se encontram ilegalmente na prisão. Por isso, vão intentar processos criminais contra os juízes Angela Murillo, Carmen Paloma González e Juan Francisco Martel.