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Os advogados dos quatro jovens detidos antes de se conhecer a sentença afirmaram que essas detenções foram uma «jogada» ilegal da Ertzaintza e da Polícia espanhola para evitar a realização do Muro Popular de Gasteiz - onde a Ertzaintza, às ordens do «ahora muy amado» PNV, interveio como se sabe. Para além disso, os advogados apontaram várias irregularidades cometidas pelo tribunal de excepção no que respeita ao encarceramento dos sete jovens, tendo apresentado recursos e uma queixa-crime contra os juízes envolvidos no processo.
Todos se encontravam em cadeias localizadas em Euskal Herria - Zaballa e Basauri -, mas agora as mulheres foram afastadas do seu meio: Zaldibar foi enviada para a prisão de Curtis (Galiza; a 560 km), Villaverde para a de Mansilla (Castela; a 272 km) e Sagastizabal para a de Villabona (Astúrias; a 420 km).
Julen Arzuaga, deputado do EH Bildu no Parlamento de Lakua, recordou que o Parlamento tinha pedido autorização às Instituciones Penitenciarias para que Ainhoa Villaverde estivesse presente numa comissão para abordar o caso dos 28 jovens julgados por alegada pertença à Segi. A dispersão foi a resposta. / Ver: topatu.info