Se queremos ser solidários com os gregos, não podemos dizer-lhe que fiquem no campo de prisioneiros connosco, assegurando-lhe que usaremos toda a nossa influência junto dos carcereiros do sítio para obter melhor tratamento para eles. Se conseguiram fazer uma pequena abertura na parede da sua cela, aproveitando uma debilidade da estrutura, o incentivo a dar-lhes é o de que continuem a alargar esse buraco, a cavar essa brecha, a alargar o caminho por onde passarão rumo à liberdade deste pesadelo prisional que a UE significa. (resistir.info)
«As avenidas do futuro», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
As decisões políticas europeias tomam-se nas sedes dos grandes grupos económicos e financeiros, formalizam-se em Bruxelas e em Estrasburgo e materializam-se nos bolsos vazios de quem trabalha. É mais ou menos assim. [...] Em sentido contrário aos que querem mascarar a realidade, milhares de participantes na Cimeira dos Povos, activistas das organizações e movimentos sociais da América Latina e Europa, uniram-se para condenar o imperialismo e rejeitar as agressões económicas e militares contra os povos dos dois continentes.