O militante do Sortu, ontem julgado na AN espanhola, negou ter organizado a recepção ao corpo do falecido Xabier López Peña no Aeroporto de Loiu (Bizkaia) e afirmou ter estado nesse acto, a 12 de Abril de 2013, para «consolar» os familiares do preso. O Ministério Público, que acusa Iker Rodrigo de «enaltecimento do terrorismo», pede uma pena de um ano e meio de prisão e doze de inabilitação.
Iker Rodrigo, que se recusou a responder às perguntas da acusação, disse que ficou a saber pelos órgãos de comunicação e pelas redes sociais da morte de López Peña, a 30 de Abril de 2013, e que esteve presente na recepção ao féretro, em Sondika, «para mostrar solidariedade aos seus familiares». Respondendo a questões colocadas pela sua advogada, Jone Goirizelaia, disse também que não deu qualquer instrução aos presentes, que não foi ao local «enaltecer» a ETA e que o Sortu não tinha como actividade organizar funerais. «Participei no acto a título pessoal para apoiar a família», sublinhou.
Rodrigo foi detido três dias depois da recepção no aeroporto biscainho. A família de Xabier López Peña negou logo na altura - e já o fez depois disso - que o réu e o Sortu tivessem qualquer relação com o acto. Sobre o julgamento de ontem, este partido considera que não é mais que «perseguição ideológica» e que deixou em evidência a «utilização política» das instituições judiciais. / Ver: naiz e Berria
quarta-feira, 17 de junho de 2015
O Ministério Público pede um ano e meio de prisão para Iker Rodrigo
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