Há uma receita de grande eficácia a que amiúde se recorria em Portugal nos anos negros do fascismo: «se não sabes onde te colocar, olha para a posição dos fascistas: toma a posição contrária à deles e acertas».
Também hoje a Troika, a Comissão Europeia, o FMI, os jornais do Dr. Balsemão, a RTP, a TVI… nos podem dizer que «as consequências geopolíticas do «Brexit» podem ser dramáticas». Mas a verdade é que para as encarar do ponto de vista da esquerda, do ponto de vista da classe trabalhadora, de todos os que não estão posicionados na estrutura de comando do capital, devemos lembrar-nos «que a UE nunca foi a “Europa dos Povos”». (Diário Liberdade)
«Elecciones al parlamento español», de Iñaki Gil de SAN VICENTE (Borroka Garaia)
Culpabilizar por tanto al miedo en abstracto es una excusa limitada y pedante, porque existen responsabilidades cualitativamente más serias: ¿Alguien cree que, por ejemplo, la aceptación social masiva de la corrupción, que ya ha sido amortizada por un PP enfangado hasta el cuello, responde únicamente al miedo o, en realidad, al individualismo burgués que cimenta el orden de la propiedad?