EA insta Lakua a reflectir sobre o «desatino» do veto e a EB apela ao direito à manifestação
O juiz Baltasar da Audiência Nacional espanhola proibiu e declarou ilegais três manifestações convocadas para os dias 14 e 15 em Donostia por considerar que com elas se trata de «enaltecer o grupo terrorista [sic] e os seus membros».
O magistrado tomou esta decisão na sequência da solicitação feita pelo magistrado Miguel Ángel Carballo, que defende que estes actos «mascaram» e «emulam» outros convocados pelo Movimento pró-Amnistia, «sucedâneo da ilegalizada Askatasuna».
O departamento do Interior de Lakua, por seu lado, continua com a sua política de veto e, tal como o fizera relativamente às marchas de Donostia, proibiu a manifestação convocada pela esquerda abertzale para o dia 21, em Bilbau, com o lema «Independentziaren bidean. Aldaketa politiko eta soziala» [A caminho da independência. Mudança política e social].
Toda a justificação para a proibição da manifestação é uma lengalenga por demais conhecida. Destaca-se o facto de chegarem ao ponto referir, na argumentação, a participação de independentistas conhecidos na conferência de imprensa em que se anunciou a manifestação: «três membros da autodenominada esquerda abertzale, Arantza Urkaregi, Dabi Alonso e Marta Pérez, que foram vereadores na Câmara Municipal de Bilbau em representação de partidos agora ilegalizados».
Ver: Gara e Gara
Nota: «sucedâneo da ilegalizada Askatasuna» / «partidos agora ilegalizados». É, de facto, uma das grandes especialidades da democracia à espanhola e basco-espanhola: ilegalizar.
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Bem a propósito, ver: «Magistrados, partidos e colectivos de extrema-direita competem para ver quem veta mais mobilizações», em Gara
O juiz Baltasar da Audiência Nacional espanhola proibiu e declarou ilegais três manifestações convocadas para os dias 14 e 15 em Donostia por considerar que com elas se trata de «enaltecer o grupo terrorista [sic] e os seus membros».
O magistrado tomou esta decisão na sequência da solicitação feita pelo magistrado Miguel Ángel Carballo, que defende que estes actos «mascaram» e «emulam» outros convocados pelo Movimento pró-Amnistia, «sucedâneo da ilegalizada Askatasuna».
O departamento do Interior de Lakua, por seu lado, continua com a sua política de veto e, tal como o fizera relativamente às marchas de Donostia, proibiu a manifestação convocada pela esquerda abertzale para o dia 21, em Bilbau, com o lema «Independentziaren bidean. Aldaketa politiko eta soziala» [A caminho da independência. Mudança política e social].
Toda a justificação para a proibição da manifestação é uma lengalenga por demais conhecida. Destaca-se o facto de chegarem ao ponto referir, na argumentação, a participação de independentistas conhecidos na conferência de imprensa em que se anunciou a manifestação: «três membros da autodenominada esquerda abertzale, Arantza Urkaregi, Dabi Alonso e Marta Pérez, que foram vereadores na Câmara Municipal de Bilbau em representação de partidos agora ilegalizados».
Ver: Gara e Gara
Nota: «sucedâneo da ilegalizada Askatasuna» / «partidos agora ilegalizados». É, de facto, uma das grandes especialidades da democracia à espanhola e basco-espanhola: ilegalizar.
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Sugestão: «Rudolf Ares», de Mikel Arizaleta, em kaosenlared.net
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