Gaztesarea: operação contra o movimento juvenil
Representantes de movimentos sociais e culturais e, inclusive, de várias organizações internacionais juntaram-se na sexta-feira em Bilbau para, através de uma conferência de imprensa, denunciar a operação levada a cabo contra a Gaztesarea. Membros da Revolutionary Assembly de Zurich (Suíça), Organiecierre Autonomie (Alemanha) e da Youth Comunit League South (África do Sul) fizeram uso da palavra para mostrar a sua solidariedade com os três jovens detidos.
Os cinco processados do Egunkaria também dirigiram palavras de solidariedade a Acero, Martínez e Artola, assinalando que, na quarta-feira passada, a Guarda Civil voltou a «a atentar contra a liberdade de expressão» no Parque Martin Ugalde.
Em Bilbau, os representantes juvenis destacaram que o projecto comunicativo da Gaztesarea começou há já seis anos, com a intenção de «afrontar a incomunicação entre os jovens», e também com o propósito de ser «o reflexo» de todo um trabalho que o movimento juvenil realiza diariamente em Euskal Herria, e de o poder divulgar livremente.
Este projecto pretende «ser a voz dos sem voz» e reflectir uma realidade em que os protagonistas são os próprios jovens, rompendo desta maneira com «a criminalização que pesa sobre a juventude, por parte dos grandes meios de comunicação».
Representantes de movimentos sociais e culturais e, inclusive, de várias organizações internacionais juntaram-se na sexta-feira em Bilbau para, através de uma conferência de imprensa, denunciar a operação levada a cabo contra a Gaztesarea. Membros da Revolutionary Assembly de Zurich (Suíça), Organiecierre Autonomie (Alemanha) e da Youth Comunit League South (África do Sul) fizeram uso da palavra para mostrar a sua solidariedade com os três jovens detidos.
Os cinco processados do Egunkaria também dirigiram palavras de solidariedade a Acero, Martínez e Artola, assinalando que, na quarta-feira passada, a Guarda Civil voltou a «a atentar contra a liberdade de expressão» no Parque Martin Ugalde.
Em Bilbau, os representantes juvenis destacaram que o projecto comunicativo da Gaztesarea começou há já seis anos, com a intenção de «afrontar a incomunicação entre os jovens», e também com o propósito de ser «o reflexo» de todo um trabalho que o movimento juvenil realiza diariamente em Euskal Herria, e de o poder divulgar livremente.
Este projecto pretende «ser a voz dos sem voz» e reflectir uma realidade em que os protagonistas são os próprios jovens, rompendo desta maneira com «a criminalização que pesa sobre a juventude, por parte dos grandes meios de comunicação».
Realçaram também o facto de a Gaztesarea não se ter limitado a ser um simples meio de informação, posto que, a título de exemplo, neste projecto comunicativo foram muitos os jovens empreendedores que viram como os seus trabalhos eram divulgados com as publicações de guias, tanto de grupos de música - Musika Gida - como de gaztetxes -Gaztetxe Gida.
Também não quiseram deixar de realçar a importância dos fóruns que esta página de Internet faculta, assim como o programa radiofónico Irauli Uhinak.
Em suma, durante estes seis anos a Gaztesarea juntou um «impressionante» arquivo áudio, fotográfico, vídeo e documental relacionado com o trabalho que o movimento juvenil desenvolveu. Por isso, afirmaram que a operação que a Guarda Civil iniciou na quarta-feira se abateu sobre «todo o movimento juvenil», representando, ao mesmo tempo, «um novo e grave ataque contra a liberdade de expressão», «mais um exemplo da violação de direitos que se vive Euskal Herria». Recordaram os casos do Egin, da Egin Irratia, do Ardi Beltza e do Euskaldunon Egunkaria. «Não são tempos para baixar a cabeça, mas para juntar forças e construir alternativas», comentaram.
Também apelaram à participação na manifestação que no dia 7 de Agosto partirá do Boulevard de Donostia às 18h.
Fonte: Gara